sexta-feira, 12 de dezembro de 2008

SÓ PRA DESCONTRAIR !!!!


O ESTEREÓTIPO DE CADA MÚSICO
Maestro - Sujeito magro, porte austero. Veste-se muito bem, adoraria usar roupas mais confortáveis, mas a imagem não permite. Óculos é obrigatório. Careca (ou quase). Um cara normalmente chato, aquele que só é convidado para o "choppinho de depois do concerto" por obrigação. Olha a todos de cima, mas adoraria ser popular. Suas piadas não têm graça nenhuma, mas todos riem. Em suma, é o ídolo do violinista, mas, no fundo, no fundo, admira o trompetista. Carro preto ou prateado do ano.
Oboísta -
Todo oboísta queria ser maestro, mas a timidez o impede. Sempre muito reservado, necessita ter tudo sob controle. Perfeccionista por natureza. Dedos finos e cabelo sempre bem alinhado. Fica sempre meia hora depois do ensaio, limpando o instrumento. Vai à manicure, mas é segredo! Seu momento de glória é dar o Lá para afinar a orquestra.
Violinista -
Alto, sempre com pinta de importante. Adoraria ser maestro, mas acha uma posição muito inferior ao seu talento. Considera-se o mais importante da orquestra e tudo que diz reforça essa tese. Antes do ensaio, toca sempre partes do concerto de Brahms, para impressionar os outros violinistas. Quando o maestro chama a atenção de outro naipe, o violinista sempre dá um sorriso sarcástico, quase imperceptível. Sai de cada ensaio com o orgulho de "dever cumprido" e vai para casa - um apartamento minúsculo -, onde uma foto da mãe está acima do espelho gigante na sala.
Violoncelista -
É um cara legal. Um amigo para toda hora, mas muito fofoqueiro. Sabe da vida de todos da orquestra. Adora tocar solos de violino nos harmônicos só para irritar os violinistas. Loiro, o cellista é mais charmoso do que bonito. Acha-se um privilegiado por não ter que levantar no final do concerto e é vaidoso.
Violista -
É o coitado da orquestra. Introvertido, olhar triste. O maestro nunca lhe chama a atenção: afinal a parte a viola não tem importância mesmo. Começou na música com sonhos ambiciosos de ser um violinista de sucesso, mas por falta de talento ou estudo trocou para a viola e, desde então, é um frustrado. Juntamente com o pianista acompanhador, é um suicida em potencial, mas sem coragem para o ato. Carrega sempre o estojo surrado com a viola e sempre responde com um sorriso amarelo a pergunta "você toca violino?". Um segredo: todo violista tem um bom coração, mas ninguém percebe.
Contrabaixista -
Baixinho e temperamental. Escolheu o contrabaixo para "impor respeito", mas o tiro saiu pela culatra. Estuda somente nos ensaios, a não ser que tenha que tocar uma peça barroca, onde é o único a tocar o baixo. Acha-se importante por sustentar toda a orquestra, mas na verdade sabe que ninguém o ouve. Sempre com camisa branca e cabelo curto Toca baixo elétrico secretamente.
Violonista -
O melhor amigo de todo mundo. Companhia perfeita para o choppinho da tarde. Rabo de cavalo e óculos escuros são pré-requisitos. Relaxado e "eclético", mas odeia ser chamado de guitarrista. Tem vários amigos e várias namoradas. Jura que toca um instrumento clássico, mas não hesita em aceitar fazer "cachê" em barzinho de bossa nova. Passat velho ou bicicleta.
Pianista acompanhador -
Olhar cabisbaixo, terno preto e surrado. Cabelos castanhos e despenteados. Carrega sempre uma pastinha com partituras. Odeia cantores, afinal "Não sabem contar". Auto-estima em baixa, é um suicida em potencial. Jura que nunca mais vai aceitar tocar "em cima da hora", mas sempre aceita uma emergência. Vive com a esperança de que alguém finalmente reconheça seu trabalho duro - o que nunca acontece.
Pianista solista - Cabelo preto e curto. Sempre ocupado porque precisa "estudar". Nunca vai a festas, e, quando aparece, vem sozinho e sai mais cedo. Quando olhamos em seus olhos, nunca sabemos o que está se passando pela sua cabeça. Tem um papo agradável, mas é um alienado em relação a assuntos extramusicais. Adora comparar gravações de outros pianistas. Tem sempre uma ou duas cantoras apaixonadas por ele, mas está sempre muito ocupado para relacionamentos. Admirado pelos violinistas, acha tocar música de câmara uma perda de tempo.
Organista -
Cabelos completamente desalinhados, barba por fazer. Sempre correndo de um lado a outro carregando dezenas de partituras fora de ordem. Vive num mundo à parte. Óculos somente para leitura. Roupas amassadas e surradas. Um desavisado diria que é um professor de química ou um gênio incompreendido. Odeia pianistas. Solitário, mas fala pelos cotovelos, quando o assunto é dedilhado ou afinação da Renascença. "Deus é Buxtehude, Bach já foi prostituído pelos pianistas".
Harpista -
Mulher, magra, e bem branca, com cabelos desalinhados. Muito tímida, nunca é vista entrando ou saindo dos ensaios, mas está sempre lá. Usa sempre vestidos compridos e meio "fora de moda", mas tem um sorriso simpático. Seu carro tem vários adesivos com harpas por todo lado. Adora chat rooms. Ninguém conhece seu namorado, mas ele está sempre por perto para colocar a harpa no carro depois do concerto.
Trombonista -
Cabelo castanho e um pouco acima do peso. Sempre com uma piada na ponta da língua, o trombonista adora churrasco e a companhia de amigos Adora Mahler, acha Beethoven meio devagar e morre de medo do Bolero de Ravel. Tem pelo menos um cachorro em casa e sempre que pode coloca um glissando só pra "dar um toque especial".
Trompetista -
Adora sair para tomar cerveja com os amigos. Chega sempre atrasado no ensaio, mas nunca ninguém percebe. Os churrascos são sempre na sua casa. Se o maestro não está presente, fica sempre tocando a nota mais aguda possível para se mostrar. Tem os lábios rachados e usa isso para paquerar. Está sempre andando pelos bastidores fazendo "prrrrrrrrrft" com seu bocal.
Soprano -
Gorda e metida não são adjetivos educados para se caracterizar uma soprano. Elas são avantajadas fisicamente e temperamentais. Têm que ser o centro das atenções - no palco e fora do palco. São invejadas pelos contraltos e adoram isso. São amantes excelentes, péssimas esposas. Vestem-se com roupas chamativas, adoram chapéus. Preferem champagne ao vinho e não sabem ler partitura: afinal aprendem tudo com o "ouvido maravilhosos que Deus lhe deu". Andam sempre acompanhadas de seu pianista-acompanhador preferido, que chamam de "maestro".
Tenor -
Bem apessoado, jovem, bonito, charmoso e gay. Anda sempre com roupas modernas e na moda. Tem várias amigas e quer sempre "viver o momento". Tenta sempre parecer alegre e de bem com a vida, mas, se está de mau humor, faz questão de anunciar para todo mundo. Não toma sorvete, porque tem que "preservar a voz", mas fala sempre alto para ser ouvido do outro lado do bar. Malha regularmente, vai ao cabeleireiro e flerta com quem passar na frente.
Contralto -
Morena e muito alta. Não é muito bonita, mas se veste bem. Não gosta de sopranos, mas sua "melhor amiga" é uma. Gosta muito de flores e usa um perfume forte, mas agradável. Meio desajeitada quando anda. Odeia saladas, mas está sempre cuidando do peso.
Baixo -
Alto, cabelo preto e parrudo. Ninguém sabe o que está se passando na cabeça de um baixo - se é que alguma coisa existe atrás daquele olhar perdido. Meio devagar, para falar a verdade. Quer sempre ajudar o próximo, mesmo que isso atrapalhe sua vida pessoal. Suas meias nunca combinam, mas adora fazer papel de "vilão bem vestido" nas óperas. Come de boca aberta.
Fagotista -
Magro, cabelo encaracolado. É o típico sujeito normal. Curioso por natureza. Sempre simpático e atencioso. Também é muito misterioso: nunca ninguém foi à casa de um fagotista. Somente os outros sopros sabem o nome dele. Dedos longos e mãos finas. Lembra Sherlock Holmes no jeito de andar.
Tubista -
Sujeito acima do peso, loiro e com cabelo encaracolado. Pele oleosa e bochechas vermelhas, sua feito um porco quando toca. Ri de tudo, mas raramente entende uma piada. Gosta de comer bastante e não tem namorada.
Flautista -
É o violinista das madeiras, mas não tão metido. É perfeccionista, mas sabe que o mundo não é perfeito. Adora Debussy e fica horas ouvindo suas próprias gravações. Enxerido, dá palpite até no dedilhado do trompista. Vive num mundo à parte e cuida da flauta como se fosse sua filha. É o único que não acha o som do piccolo irritante.
Clarinetista -
É um cara engraçado. Veste-se bem, mas não é vaidoso. Pode ser loiro ou moreno. Toca com as sobrancelhas e é mais esperto do que inteligente. Adora ficar chupando a palheta enquanto não toca, mas, se desafina, joga a palheta fora. Não agüenta mais tocar o início da Rapsody in Blue para os outros músicos atrás do palco.
Percussionista -
Magro com braços longos, o percussionista se gaba de tocar "mais de 20 instrumentos diferentes" e "tirar música de qualquer lugar", mas, por alguma razão incompreensível, sempre entra na hora errada - "culpa da orquestra que está arrastando o tempo" ele diz. Toca bateria numa banda de garagem escondido e acha o Bolero de Ravel uma chaeação, mas sempre fica nervoso antes de apresentá-lo. Nos ensaios é sempre o primeiro a ir para casa e nos concertos sempre o último e ainda fica resmungando por ter que "desmontar" o "equipamento". Um cara legal que acha qualquer sinfonia clássica "cachê fácil" e jura que existe uma técnica especial de se tocar triângulo.
Trompista - Um cara discreto. Não fala muito. Tem trauma de falhar notas, por isso está sempre desmontando o instrumento para tirar a "água" durante o concerto. A parte do palco em volta da sua cadeira está sempre molhada. É sempre o último a afinar o instrumento antes do maestro entrar e, de vez em quando, ainda toca um "Fazinho" durante os aplausos só para conferir. Está sempre olhando para o fagotista para saber a hora certa de entrar: afinal não consegue contar mais de 20 compassos de pausa. Nunca reclama quando lhe chamam a atenção, mas é quase certo que faz gestos obscenos com a mão que está escondida no instrumento. Tem pesadelos antes de apresentações com o concerto para piano de Tchaikovsky.

PAPAI NOEL ?


A Lenda de Papai Noel

A lenda do bom velhinho foi inspirada em um pessoa verdadeira: São Nicolau, que viveu há muitos séculos atrás. Embora tenha sido um dos santos mais populares do Cristianismo, atualmente muito poucas pessoas conhecem sua história. Ele viveu em Lycia, uma província da planície de Anatólia no sudoeste da costa da Ásia Menor onde hoje existe a Turquia. A História diz que ele nasceu no ano de 350 e viajou para o Egito e Palestina ainda jovem onde tornou-se bispo. Durante o período da perseguição aos Cristãos pelo Imperador Dioclécio, ele foi aprisionado e solto posteriormente pelo sucessor Constantino, o Grande.Em meados do século 6, o santuário onde foi sepultado, transformou-se em uma nascente de água. Em 1087 seus restos mortais foram transportados para a Cidade de Bari na Itália que tornou-se um centro de peregrinação em sua homenagem. Milhares de igrejas na Europa receberam o seu nome e a ele foram creditados vários milagres. Uma das lendas conta que ele salvou três oficiais da morte aparecendo para eles em sonhos.
Sua reputação de generosidade e compaixão é melhor exemplificada na lenda que relata como São Nicolau salvou da vida de prostituição três filhas de um homem pobre. Em três ocasiões diferentes o bispo arremessou uma bolsa contendo ouro pela janela da casa da família abastecendo, desta forma, cada filha com um respeitável dote para que pudessem conseguir um bom casamento.São Nicolau foi escolhido como o santo patrono da Rússia e da Grécia. É também o patrono das crianças e dos marinheiros.

A transformação de São Nicolau em Papai Noel começou na Alemanha entre as igrejas protestantes e sua imagem passou definitivamente a ser associada com as festividades do Natal e as costumeiras trocas de presentes no dia 6 de Dezembro (dia de São Nicolau). Como o Natal transformou-se na mais famosa e popular das festas, a lenda cresceu. Em 1822, Clement C. Moore escreveu o poema "A Visit from St. Nicholas", retratando Papai Noel passeando em um trenó puxado por oito pequenas renas, o mesmo modo de transporte utilizado na Escandinávia. O primeiro desenho retratando a figura de Papai Noel como conhecemos nos dias atuais foi feito por Thomas Nast e foi publicado no semanário "Harper's Weekly" no ano de 1866.Quem é o Papai Noel?
Papai Noel tem um número muito grande de nomes, mas todos se referem à pessoa de São Nicolau que nasceu há muitos séculos atrás, no ano de 350 d. C., na Ásia. Sua cidade, Patara, era um porto muito movimentado. São Nicolau viajou muito antes de se tornar um bispo da Igreja Católica em Myra. Muitos milagres são atribuídos a ele, todos associados com a doação de presentes.Onde vive o Papai Noel?

Ninguém sabe ao certo onde vive o Papai Noel. Diz a lenda que Noel vive em uma cidade da Noruega chamada Dröbak. Dias antes do Natal, é a pessoa mais ocupada do mundo administrando sua oficina e auxiliando seus ajudantes a empacotar os presentes. Qual é o nome da Mamãe Noel?O nome completo da Mamãe Noel é Maria Noel. Sua mãe achava o nome da mãe de Jesus muito bonito e resolveu colocá-lo no nome de sua filha.
Como é a figura do Papai Noel em outros países? Na Alemanha é denominado Kriss Kringle, a Criança do Cristo.Pere Noel na França.Papa Noel em muitos países de língua espanhola.Santa Claus no Estados Unidos e Canadá.A italiana Befana é similar à figura do Papai Noel.Na Inglaterra, é chamado Father Christmas, tendo ainda o casaco e barba mais longos.Na Costa Rica, Colômbia e partes do México é chamado El Niño Jesus.Em Porto Rico, as crianças recebem presentes no dia 6 de janeiro, dos Três Reis Magos (Melchor, Gaspar e Baltazar).Na Suécia é Jultomten.Na Holanda, é chamado Kerstman.Na Finlândia, Joulupukki.Na Rússia, é chamado Grandfather Frost or Baboushka.Na Itália,Belfana ou Babbo Natal.No Japão, é conhecido como Jizo.E na Dinamarca, Juliman.

Qual a origem da aparência atual do Papai Noel?Papai Noel foi descrito como um velhinho de barbas brancas e bochechas rosadas num trenó puxado por oito renas em 1822 por Clement Clark Moore em um poema hoje conhecido como "Twas the Night Before Christmas", ou, em português, "A Noite antes do Natal". O nome das renas do Papai Noel, em inglês, são: Dasher, Dancer, Prancer, Vixen, Comet, Cupid, Donder e Blitzen.

segunda-feira, 8 de dezembro de 2008

VALE A PENA VER DE NOVO...

AMISTAD - Um filme muito interessante onde o jogo do poder e o direito da sobrevivência se fazem muito presentes.
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Costa de Cuba, 1839. Dezenas de escravos negros se libertam das correntes e assumem o comando do navio negreiro La Amistad. Eles sonham retornar para a África, mas desconhecem navegação e se vêem obrigados a confiar em dois tripulantes sobreviventes, que os enganam e fazem com que, após dois meses, sejam capturados por um navio americano, quando desordenadamente navegaram até a costa de Connecticut. Os africanos são inicialmente julgados pelo assassinato da tripulação, mas o caso toma vulto e o presidente americano Martin Van Buren (Nigel Hawthorn), que sonha ser reeleito, tenta a condenação dos escravos, pois agradaria aos estados do sul e também fortaleceria os laços com a Espanha, pois a jovem Rainha Isabella II (Anna Paquin) alega que tanto os escravos quanto o navio são seus e devem ser devolvidos. Mas os abolicionistas vencem, e no entanto o governo apela e a causa chega a Suprema Corte Americana. Este quadro faz o ex-presidente John Quincy Adams (Anthony Hopkins), um abolicionista não-assumido, sair da sua aposentadoria voluntária, para defender os africanos.Informações TécnicasTítulo no Brasil: AmistadTítulo Original: AmistadPaís de Origem: EUAGênero: DramaTempo de Duração: 154 minutosAno de Lançamento: 1997Site Oficial: Estúdio/Distrib.: Direção: Steven Spielberg
Elenco
Morgan Freeman .... Theodore JoadsonNigel Hawthorne .... Martin Van BurenAnthony Hopkins .... John Quincy AdamsDjimou Hounson .... CinquéMatthew McConaughey .... Roger BaldwinDavid Paymer .... Secretário do Estado ForsythPete Postlethwaite .... HolabirdStellan Skarsgard .... Lewis TappanRazaaq Adoti .... YambaAbu Bakaar Fofanah .... FalaAnna Paquin .... Rainha Isabella IITomas Milian .... CalderónDerrick N. Ashong .... BuakeiGeno Silva .... RuizJohn Ortiz .... MontesJeremy Northam .... Juiz CoglinArliss Howard .... John C. CalhounPedro Armendáriz Jr. .... General EsparteroChjwetel Eliofor

sexta-feira, 5 de dezembro de 2008

TIMPANO - instrumento de percussão


O tímpano é um instrumento musical de percussão. Seu uso mais comum é na orquestra, embora tenha presença marcante no jazz e em bandas sinfônicas, além de proporcionar efeitos de sonoplastia. O tímpano é um instrumento membranofone de som determinado, e não temperado. Sua evolução na música européia vai desde o par central barroco (sem pedal e com pele animal) ao quinteto moderno do século XX. Mas, há músicas em que um só timpanista utiliza mais de cinco tímpanos, além de músicas que necessitam mais de um executante como a Sinfonia Fantástica, de Berlioz.

trompete


História

Os primeiros trompetes eram feitos de um tubo de cana, bambu, madeira ou osso e até conchas, e só mais tarde se fizeram de metal. Embora os trompetes sejam instrumentos de tubo essencialmente cilíndrico, há trompetes extra-europeus (por exemplo, as do antigo Egipto) que são nitidamente cónicos. Os mais primitivos eram usados à maneira de um megafone, para fins mágicos ou rituais: cantava-se ou gritava-se para dentro do tubo para afastar os maus espíritos.
A partir da Idade do Bronze os trompetes passaram a ser usados sobretudo para fins marciais. Na Idade Média os trompetes eram sempre feitos de latão, usando-se também outros metais, marfim e cornos de animais. No entanto, tinham uma embocadura já semelhante à dos instrumentos atuais: um bocal em forma de taça. Este bocal era muitas vezes parte integrante do instrumento e não uma peça separada, como acontece atualmente.
Até fins da Renascença predomina ainda o trompete natural, ou trombeta natural (aquela que produz os harmónico naturais). As trombetas menores eram designadas por clarino. Era habitual, ao utilizar várias trombetas em conjunto, cada uma delas usar só os harmônicos de uma determinada zona. Durante o período Barroco os trompetistas passaram a se especializar em cada um destes registos, sendo inclusive remunerados em função disso. O registo clarino, extremamente difícil, era tocado apenas por virtuosos excepcionais, capazes de tocar até ao 18.º harmônico. A trombeta natural no registo de clarino tem um timbre particularmente belo, bastante diferente do timbre do trompete atual.
O desaparecimento, após a Revolução Francesa, de pequenas cortes que mantinham músicos foi uma das razões que fizeram com que os executantes de clarino desaparecessem também no fim do séc. XVIII. A impossibilidade de produzir mais sons para além de uma única série de harmônicos era a maior limitação dos instrumentos naturais. Já no principio do Barroco este problema começa a ser encarado seriamente, surgindo os trompetes de varas.
Existe em Berlim uma trombeta de 1615 em que o tubo do bocal pode ser puxado para fora 56cm, aumentando o comprimento do tubo o suficiente para o som baixar uma terceira. Vários instrumentos, hoje obsoletos, foram construídos como resultado de invenções e tentativas, até ao aparecimento dos pistões em 1815. Surge então uma nova era, não só para o trompete como também para outros metais. Hoje os modelos mais usados são os trompetes em Dó e Si bemol. As suas extensões, em notas reais, são no primeiro caso: #2 / 5 e em segundo caso: Mi2 / 5.
Em ambos os modelos podem-se distinguir três registos distintos:
No registo grave (#2 / Si2, notas escritas) a sonoridade é sombria.
O registo médio (3 / 3) é muito claro e brilhante.
As notas mais agudas (Si4 1 5) são também brilhantes, mas estridentes.

quinta-feira, 4 de dezembro de 2008

MESTRE E ALUNOS


Da esq., Welison, Milton Simões, Jefferson e Raphael. Concerto " O Messias" Teatro do SESC - Santos - SP, Brasil

TROMPA " INSTRUMENTOS MUSICAL"




A trompa é um instrumento de sopro da família dos metais. Muito antigo (os antigos egípcios já o conheciam), passou aos hebreus, aos gregos e aos romanos, é muito importante na orquestra sinfônica moderna. Consiste num tubo metálico de 3,7 metros de comprimento, ligeiramente cônico, com um bocal numa das extremidades e uma campânula (ou pavilhão) na outra, enrolado várias vezes sobre si mesmo como uma mangueira, e munido de três ou quatro chaves, de acordo com o modelo. O trompista aciona as chaves com a mão esquerda, e com a mão direita dentro do pavilhão ajuda a controlar o fluxo de ar dentro do instrumento, e é pela ação conjunta das chaves, da mão direita no interior da campânula, e do sopro (e, às vezes, sucção) do trompista que as notas são produzidas em diferentes alturas e timbres. É um instrumento dificílimo de tocar: o trompista não só tem que ter um ouvido afinadíssimo e saber solfejar com precisão, como também tem que ter uma coordenação motora perfeita para controlar os músculos da mão direita e a própria respiração.
O timbre da trompa é o mais rico em harmônicos, assemelhando-se muito à voz humana. A mão dentro da campana permite uma enorme variedade de timbres.
Trompas aparecem nas 10 últimas sinfonias de Haydn e Mozart, em todas as 9 de Beethoven, nas 4 de Schumann, nas 4 de Brahms, nas 6 de Tchaikovsky, nas 9 completas de Mahler. A partitura da Segunda Sinfonia de Mahler exige dez trompas.
O Sexteto Per Sonare é formado por 02 trompetes, 01 trompa, 01 trombone, 01 tuba e 01 percussionista. São músicos da melhor qualidade musical e com repertório muito eclético. Nesta formação musical o Per Sonares tem apresentado um fantástico show em casamentos, festa de debutantes, Formaturas, recitais e Concertos e em eventos diversos. Vale conferir. Contato (13) 81192389, (13)91687698, (13)97429479 - Cubatão - São Paulo, Brasil. ________________________



terça-feira, 2 de dezembro de 2008

SEXTETO PER SONARE E BANDA MARCIAL DE CUBATÃO










VII SEMANA ELEAZAR DE CARVALHO

Uma das mais importantes semanas culturais do país, a Semana Eleazar de Carvalho (1912-1996). Criada em reconhecimento aos serviços prestados por Eleazar de Carvalho, maestro que durante mais de 50 anos, trabalhou incansavelmente na difusão da música erudita, orientando jovens e regendo as principais orquestras do mundo como a de Boston, Filarmônica de Nova York, Orquestra de Chicago e da Philadelphia, Filarmônica de Berlim, Viena e Israel, nas quais regia peças brasileiras, principalmente de Villa Lobos. Ele esteve sobre os mais importantes palcos do mundo, mas sempre dizia que seu lugar era no Brasil. Como professor percorreu as principais instituições americanas. Lecionou regência na Washington University, Hofstra University, Tampa University, Juilliard School of Music e foi também professor por vários anos da Yale University, onde recebeu o título de Professor Emeritus. Muitos dos seus alunos dirigem grandes orquestras pelo mundo, entre eles, Cláudio Abbado, Zubin Metha, Seiji Osawa, Gustav Meier David Wooldbridge, Harold Faberman e Charles Dutoit. A semana faz parte das comemorações oficiais do Estado de São Paulo, é uma realização da Fundação Educacional, Cultural e Artística Eleazar de Carvalho, Secretaria de Cultura do Estado de São Paulo com a participação da Apaa – Associação Paulista dos Amigos das Artes, parceria Secretaria Municipal de Cultura de Santos.



CONCERTO DE ENCERRAMENTO DA SEMANA ELEAZAR DE CARVALHO
“10 HORAS DE MÚSICA ININTERRUPTAS”
DAS 12H00 ÀS 22H00
01 DE DEZEMBRO DE 2008
TEATRO COLISEU – Rua Amador Bueno, 237 – SANTOS
Fone: (13) 3226-8000 – 3221-8181

P R O G R A M A

11h30 – Sacada do 2º Piso do Teatro Coliseu
SEXTETO PER SONARE
Vivaldi: Quatro estações – Primavera 1º movimento
Arranjo, Sandiego Silva Santos
Tema de “O fantasma da ópera” – Tudo que se quer
Arranjo, Sandiego Silva Santos
G. Handel: From “Water Music” Allegro – Maestoso
J.S. Bach: Wachet Auf Ruft uns die stimme BWV 645








16h15 - Banda Marcial Municipal de Cubatão
Regência: Alexandre Felipe Gomes
Brian Balmages: FUSION (abertura)
Arranjo Luiz Thiago Carli: Revisão João Carlos Maximia
Pierre d’Attaignont: Arranjo: Manu Mellaerts: GAILLARDE
Ernesto Lecuona – Transcrição: João Vitor Bota: MALAGUEÑA

Concerto O MESSIAS

O MESSIAS, oratório de George Frederic Handel foi especialmente apresentado pelo coro de 80 vozes do Projetos Messias e pela Banda Marcial de Cubatão. Nesta versão do oratório a regência ficou por conta do maestro Samuel Lourenço e também pelo maestro titular da Banda Marcial, Alexandre Felipe Gomes. O " Projeto Messias, foi planejado e aplicado, a partir de 2007, por um grupo de músicos, reúne regentes, cantores e instrumentistas em atividades nas mais diversas cidades do Litoral Paulista e tem como objetivo a apresentação do oratório " O Messias", de George Frederic Handel (1685-1759). O Concerto aconteceu no Teatro do SESC de Santos no dia 30 de Outubro de 2008, e dia 31 de Outubro na Primeira Igreja Batista de Cubatão - SP. Direção geral Gary Lynn Corker.

Concerto Joias da Música - Teatro Municipal de Santos 2008


No Concerto Jóias da Música que aconteceu no teatro Municipal de Santos - SP., a diferença da Banda Marcial de Cubatão, ficou marcada pelo naipe de saxofones. Estes instrumentos no Brasil não são utilizados em bandas marciais, é uma formação com perfil europeu. Com transcrições de João Victor Bota, revisão de João Carlos Maximiano a Banda Marcial em sua formação de Orquestra de Metais e Percussão apresentou um repertório de muito bom gosto e variado. Foi possível se deliciar com uma grande abertura de O Guarani ( Carlos Gomes ), Fusion ( Brian Balmages), Condacun ( Jan Van der Roost ) Gaillarde ( Pierre d´Attaignont ), entre outras Jóias da Música mundial

BANDA MARCIAL DE CUBATÃO - CRIANDO OPORTUNIDADES

A Banda Marcial de Cubatão SP., é um grupo formado por 108 componentes distribuídos entre músicos e corpo coreográfico. Reconhecida pelo trabalho moderno com jovens e adolescentes, tornou-se uma grande referencia sócio cultural no município. A versatilidade é uma predominância deste grupo. Na versão de banda de marcha, tem se destacado inclusive internacionalmente com repertório moderno e atenção especial para os movimentos marcados e performáticos tanto do grupo musical quanto do corpo coregráfico se apresentando em estádios, festivais de bandas e fanfarras, festividades cívicas entre outras. No modelo Banda de Concerto já com repertório que vai do erudito ao popular e arranjos escritos especialmente para a formação de sopro de metais e percussão, se apresenta em centros culturais, universidades, indústrias, faculdades, Teatros.
A Banda Marcial de Cubatão esteve em turnê no Chile representando o Brasil no Festival Internacional de Bandas e Fanfarras nos anos de 2004 e 2005 onde se apresentou em concertos e também em marcha. Seu regente é o Maestro Alexandre Felipe Gomes, natural de Cubatão e com esperiencia musical na Austria, Portugal e Chile. A Coreógrafa é a Senhora Gislaine Teixeira com vasta esperîência na área de coreográfia e performa marcial.

BANDA MARCIAL DE CUBATÃO

BANDA MARCIAL DE CUBATÃO

BANDA MARCIAL DE CUBATÃO - CRIANDO OPORTUNIDADES

O município de Cubatão - SP., é previlegiado pelo veio musical. É muito normal encontrarmos músicos e estudantes de música circulando pelas ruas dos bairros da cidade. Levando em concideração que o número de habitantes não passa de 110 mil pessoas e que os corpos estáveis musicais mantidos pela prefeitura tem hoje cerca de 200 músicos, conciderando ainda que as escolas municipais mantem uma banda ou fanfarra e vários projetos de entidades sem fins lucrativos mantem programas de iniciação musical e grupos eruditos e populares, há de se reconhecer essa especialidade cultural.