domingo, 27 de dezembro de 2009
sábado, 19 de dezembro de 2009
quarta-feira, 11 de novembro de 2009
terça-feira, 15 de setembro de 2009
terça-feira, 8 de setembro de 2009
quinta-feira, 23 de julho de 2009
AFROBANDA - PROJETO JOVENS EM AÇÃO
exta-feira, 3 de Julho de 2009
Reportagem
Saiu na Imprensa : Comunidade em ação - Na batida do timbau, na ginga da capoeira, fé em uma vida melhor em Cubatão em
01/07/2009 07:40:00 (64 leituras)
CIDADANIA
Entidade ministra cursos de bijuteria, capoeira, dança e instrumentos de percussão e acompanha desempenho escolar
O que faz: desenvolve ações complementares à escola formal, visando à capacitação de jovens, contribuindo para seu desenvolvimento e valorização de seu potencial.
Desde quando: 2006
Endereço: Rua São Francisco de Assis, 70, Vila Natal, Cubatão
Telefone: (13) 3361-6802
Blog: www.grupoafrobanda.blogspot.com
Projeto desenvolvido pela Sociedade São Vicente de Paulo, em Cubatão, prepara jovens para o mercado de trabalho e para a vida.
A batida forte dos instrumentos de percussão é acompanhada de sorrisos bem abertos. Os olhares dos jovens revelam orgulho e crença no futuro. Estamos na Sociedade São Vicente de Paulo, na Vila Natal, em Cubatão. É aqui que 200 meninos e meninas do projeto Jovens em Ação passam 11 horas, cinco dias por semana, aprendendo para poder atuar no mercado de trabalho e enfrentar os desafios impostos pela vida.
Maria Aparecida Carneiro Costa, COORDENADORA GERAL DE PROJETOS
Criado em 2006, o projeto já tem uma lista de espera com cerca de 600 nomes, de acordo com o coordenador musical Milton Custódio Simões. Contudo, é difícil abrir vaga.
"Essa é a segunda maior área de carência em Cubatão, em qualquer sentido, educacional, cultural, de lazer", afirma Simões.
Os jovens atendidos são moradores da Vila Natal, Vila Esperança e adjacências, conforme a coordenadora geral de projetos da entidade, Maria Aparecida Carneiro Costa.
Quem participa do Jovens em Ação deve optar por um dentre os quatro cursos oferecidos: capoeira, dança livre e dança afro, percussão e bijuteria. E todos devem estar matriculados no ensino regular. De olho no desempenho de cada um, todo trimestre, a pedagoga da entidade, Eliete Aparecida Oliveira, e a assistente social, Maria Alzira Mesquita, avaliam os boletins escolares. "Dos nossos 100 matriculados no ano passado, só um foi reprovado na escola", conta, orgulhosa, Maria Aparecida.
As aulas dos cursos ocorrem sempre no contra-turno escolar (quem estuda de manhã participa do projeto à tarde e vice-versa), às segundas, terças e quintas-feiras, das 8horas às 9h30 ou das 13h30 às 15horas. Aos sábados,o atendimento é das 9 às 14 horas.
E, às sextas-feiras, eles participam do Aprendendo a Crescer.
"Eles têm aula com a pedagoga, participam de brincadeiras, assistem a palestras", explica Maria Aparecida. O curso de bijuteria já mostra resultados positivos, conforme a coordenadora de projetos.
Durante as aulas, os alunos também aprendem a fazer chaveiros e decorar chinelos.
"O pessoal acaba tendo uma renda", conta Maria Aparecida.
"No final do ano, teve gente comprando sua roupa de Natal, celular, bicicleta".
Outro sucesso do Jovens em Ação é o curso de percussão, que originou a Afrobanda, o xodó do projeto.
REFEIÇÃODurante o tempo em que permanecem na entidade, os jovens também recebem alimentação. Por mês, são servidas duas mil refeições, segundo Maria Aparecida. "Servimos café da manhã, almoço, lanche. Hoje, a alimentação é um atrativo",completa o coordenador musical.
Cursos inspiram jovens participantes
Dentre os quatro cursos oferecidos pelo Jovens em Ação, dois deles têm servido de inspiração para os participantes: o de instrumentos de percussão e o de capoeira. O primeiro conta com 30 participantes.
Os jovens têm aulas práticas e teóricas de instrumentos como bumbos, repiliques, atabaques e timbaus. Com a criação da Afrobanda, os participantes se uniram a outros 15, que formam o corpo de dança do grupo.
De acordo com o coordenador musical do projeto, Milton Custódio Simões, os alunos também estão aprendendo a tocar outros instrumentos, como trompetes e teclados. E o que aprendem já é mostrado durante as apresentações do grupo na região.
"É a mesma linha do Olodum", compara Simões.
"Temos um repertório variado: Tim Maia, Sandra de Sá, Ivete Sangalo, Daniela Mercury e Milton Nascimento", explica.
"Hoje, a Afrobanda é uma referência nacional".
Conforme o coordenador musical, a Afrobanda conta com músicos na percussão, trompete, trombone, saxofone, teclado e canto, além do grupo de dança moderna. O grupo também tem o auxílio do monitor de percussão Diego Moura.
CAPOEIRA
A pequena Savina Kelly dos Santos Nóbrega, de 15 anos, adora a roda de capoeira. Moradora da Vila Esperança, a jovem está no 2º ano do Ensino Médio.
"Comecei a capoeira no ano passado. Acho legal, por causa dos movimentos", explica Savina, que sonha fazer o curso de Medicina.
Raí Carvalho Silva e Alan Mendes de Castro, ambos de 15 anos, também estão na capoeira. Os dois participam do Jovens em Ação desde 2006. Raí faz capoeira desde os 8 anos de idade e já está na segunda graduação adulta.
"Aprendi muita coisa com a capoeira", afirma Alan.
"A gente aprende a ter mais responsabilidade na vida", prossegue o jovem, que já dá aulas de capoeira para crianças e pretende fazer faculdade de Educação Física.
"Me inspirei no meu professor ".
Para o professor Lucas Moreira dos Santos, que serve de inspiração para os jovens, a diferença de comportamento deles é visível com o passar do tempo.
"Antes, eles eram agressivos; agora, me ajudam", explica Santos, lembrando que, fora a disciplina, as notas deles na escola também melhoram.
200 meninos e meninas de 12 a 18 anos, estão cadastrados no projeto, que já tem lista de espera
"Eles chegam aqui muito sem rumo. E acabam tendo amigos e projetos profissionais"
AFROBANDA
Xodó do projeto, a Afrobanda é fruto do curso de percussão e venceu a fase municipal do Mapa Cultural Paulista categoria música instrumental .Aulas de capoeira têm reflexos na disciplina e nas notas dos alunos.
COMUNIDADE EM AÇÃO:
Postado por AfroBanda às 18:58 0 comentários
BANDA MARCIAL DE CUBATÃO
A banda encanta em desfiles na rua ou em concertos, pela qualidade do som e das coreografias.
Por: Morgana Monteiro
“Eu quero fazer um poema, rachado e sentimental como as bandas de música do meu país natal”. Estes são versos do escritor Oswald de Andrade. Até o mestre da irreverência entre os modernistas tinha total carinho pelas bandas de música, certamente um dos grupos musicais mais queridos do Brasil. Mas não é só isto. Nas cidades pequenas de todo o país, são elas, há muitos anos, a principal escola de música ao alcance de todos.
Em Cubatão, não é diferente: a Banda Marcial da cidade continua formando gente de talento e encanta por onde passa. Uma das marcas do Grupo tem sido a presença musical junto à comunidade.
Mantendo o perfil das bandas de desfile, a Marcial de Cubatão põe os pés no chão e segue adiante, com seus uniformes e sons, inconfundíveis. Para muitos é o ponto alto durante os desfiles cívicos, por exemplo. Cristina Alves, universitária, lembra da época em que era adolescente e procurava o melhor lugar nos canteiros da avenida 9 de Abril para esperar pela Banda Musical de Cubatão, tradição hoje cultivada com galhardia pela Marcial: "No momento em que os músicos e as meninas da Linha de Frente desfilavam, eu queria estar ali, junto. Acredito até que são momentos que estão no imaginário de todos nós, moradores", afirma.
E é no estratégico edifício da rua Fernando Costa, 433, chamada de "Casa da Banda Marcial" que tudo começa, durante os ensaios nas manhãs de domingo. O espaço é recente, mas a história do Grupo remonta dos anos 70 com a então Fanfarra Municipal. Tão logo oficializada, a Banda Marcial passou a ser figura de destaque nas mais importantes datas cívicas, comemorativas e eventos comunitários de toda a Baixada. Este ano, até agora, foram mais de 30 apresentações em Cubatão como na Campanha da Dengue, Festa Italiana, Festa da Banana e em cidades como Praia Grande, Guarujá, Bertioga.
Essa participação contínua da Banda em eventos garante até uma identificação com a comunidade. Tanto que o Grupo ostenta com orgulho a exclusividade na interpretação do Hino da Vila Esperança. Ao maestro Alexandre Felipe Gomes, regente da Marcial, coube o difícil encargo de dar vida à letra de Régio Alves, também autor do Hino da Cota 200.
O Hino foi lançado ao público no dia 7 de junho, na entrada do bairro, brilhantemente executado pelos músicos da Banda Marcial. Com um quadro de 47 músicos com idade entre 14 e 30 anos, e as 30 belas jovens integrantes do Corpo Coreográfico, o grupo vem expandindo a linha de atuação graças ao dinamismo e criatividade do maestro Alexandre, o seu idealizador.
Estilo e Repertório Versáteis
A Marcial é constituída de instrumentos de metal e percussão, tendo agregado neste ano de 2009 um naipe de saxofones, seguindo o modelo europeu contemporâneo, ampliando assim a abrangência do seu repertório. Hoje, atuando também na versão de Orquestra de Metais e Percussão, os músicos da Marcial abarcam todos os gêneros, desde a música erudita a clássicos da musica popular brasileira e internacional, alem de estimular o surgimento de varias formações de câmara, a exemplo do já conceituado "Per Sonare" – Sexteto de Metais e Percussão. O grande
Potencial e versatilidade já garantiram repetidas atuações em Encontro como o Festival Internacional de Bandas no Chile, um dos mais importantes da América Latina.
Pensando nos Músicos do Futuro
A formação musical nunca deixou de ser um dos focos do Grupo. Por isso, há dois anos, foi criada a Banda Marcial Infantil. Atualmente são 60 meninos e meninas que percorrem o mundo encantado da musica, desde as primeiras notas musicais, passando pela teoria e solfejo que os torna capazes de lerem uma partitura musical até alcançar a tão sonhada prática instrumental, um trabalho sério coordenado pelo professor Paulo Henrique de Paiva Souza.
A meninada, com idade entre 7 e 16 anos, é a prova viva de que a magia das bandas de marcha ou desfile continua viva na imaginário das pessoas.
Reportagem retirada do site :
http://www.cidadejornal.com.br