quinta-feira, 23 de julho de 2009

BANDA MARCIAL DE CUBATÃO

BANDA MARCIAL DE CUBATÃO
TRADIÇÃO E BELEZA

A banda encanta em desfiles na rua ou em concertos, pela qualidade do som e das coreografias.

Por: Morgana Monteiro

“Eu quero fazer um poema, rachado e sentimental como as bandas de música do meu país natal”. Estes são versos do escritor Oswald de Andrade. Até o mestre da irreverência entre os modernistas tinha total carinho pelas bandas de música, certamente um dos grupos musicais mais queridos do Brasil. Mas não é só isto. Nas cidades pequenas de todo o país, são elas, há muitos anos, a principal escola de música ao alcance de todos.

Em Cubatão, não é diferente: a Banda Marcial da cidade continua formando gente de talento e encanta por onde passa. Uma das marcas do Grupo tem sido a presença musical junto à comunidade.

Mantendo o perfil das bandas de desfile, a Marcial de Cubatão põe os pés no chão e segue adiante, com seus uniformes e sons, inconfundíveis. Para muitos é o ponto alto durante os desfiles cívicos, por exemplo. Cristina Alves, universitária, lembra da época em que era adolescente e procurava o melhor lugar nos canteiros da avenida 9 de Abril para esperar pela Banda Musical de Cubatão, tradição hoje cultivada com galhardia pela Marcial: "No momento em que os músicos e as meninas da Linha de Frente desfilavam, eu queria estar ali, junto. Acredito até que são momentos que estão no imaginário de todos nós, moradores", afirma.

E é no estratégico edifício da rua Fernando Costa, 433, chamada de "Casa da Banda Marcial" que tudo começa, durante os ensaios nas manhãs de domingo. O espaço é recente, mas a história do Grupo remonta dos anos 70 com a então Fanfarra Municipal. Tão logo oficializada, a Banda Marcial passou a ser figura de destaque nas mais importantes datas cívicas, comemorativas e eventos comunitários de toda a Baixada. Este ano, até agora, foram mais de 30 apresentações em Cubatão como na Campanha da Dengue, Festa Italiana, Festa da Banana e em cidades como Praia Grande, Guarujá, Bertioga.

Essa participação contínua da Banda em eventos garante até uma identificação com a comunidade. Tanto que o Grupo ostenta com orgulho a exclusividade na interpretação do Hino da Vila Esperança. Ao maestro Alexandre Felipe Gomes, regente da Marcial, coube o difícil encargo de dar vida à letra de Régio Alves, também autor do Hino da Cota 200.

O Hino foi lançado ao público no dia 7 de junho, na entrada do bairro, brilhantemente executado pelos músicos da Banda Marcial. Com um quadro de 47 músicos com idade entre 14 e 30 anos, e as 30 belas jovens integrantes do Corpo Coreográfico, o grupo vem expandindo a linha de atuação graças ao dinamismo e criatividade do maestro Alexandre, o seu idealizador.

A Banda Marcial de Cubatão tem experiência internacional. Sua última apresentação fora do país foi no Chile


Estilo e Repertório Versáteis

A Marcial é constituída de instrumentos de metal e percussão, tendo agregado neste ano de 2009 um naipe de saxofones, seguindo o modelo europeu contemporâneo, ampliando assim a abrangência do seu repertório. Hoje, atuando também na versão de Orquestra de Metais e Percussão, os músicos da Marcial abarcam todos os gêneros, desde a música erudita a clássicos da musica popular brasileira e internacional, alem de estimular o surgimento de varias formações de câmara, a exemplo do já conceituado "Per Sonare" – Sexteto de Metais e Percussão. O grande
Potencial e versatilidade já garantiram repetidas atuações em Encontro como o Festival Internacional de Bandas no Chile, um dos mais importantes da América Latina.

Pensando nos Músicos do Futuro

A formação musical nunca deixou de ser um dos focos do Grupo. Por isso, há dois anos, foi criada a Banda Marcial Infantil. Atualmente são 60 meninos e meninas que percorrem o mundo encantado da musica, desde as primeiras notas musicais, passando pela teoria e solfejo que os torna capazes de lerem uma partitura musical até alcançar a tão sonhada prática instrumental, um trabalho sério coordenado pelo professor Paulo Henrique de Paiva Souza.

A meninada, com idade entre 7 e 16 anos, é a prova viva de que a magia das bandas de marcha ou desfile continua viva na imaginário das pessoas.



Reportagem retirada do site :

http://www.cidadejornal.com.br

2 comentários:

  1. Caramba q banda massa um sou balisa de uma banda chamada Ricardo Beltão..mais a de vcs e dez..

    ResponderExcluir
  2. Sanally, obrigado por postar o seu comentário,ok.
    Entra no nosso blog e terá outra informações do nosso trabalho, abraço.

    ResponderExcluir